Mais de 100 pessoas participaram, entre terça-feira e ontem, 22 e 23, do “Seminário Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos pelos Serviços Municipais de Saneamen to”, promovido e organizado pela Assemae MG – Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamen to – que teve apoio do CISAB Região Central. O even to apresen tou apresen tou a […]
Mais de 100 pessoas participaram, entre terça-feira e ontem, 22 e 23, do “Seminário Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos pelos Serviços Municipais de Saneamen to”, promovido e organizado pela Assemae MG – Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamen to – que teve apoio do CISAB Região Central. O even to apresen tou apresen tou a experiência de cidades que se destacam no manejo adequado dos resíduos sólidos urbanos, a partir da gestão integrada do se tor de saneamen to básico. Presidente da Assemae MG, Wagner Melillo, na abertura do seminário Na abertura, o presidente da Regional mineira, Wagner Melillo, lembrou objetivo do even to: esclarecer as dúvidas dos municípios sobre a agenda de limpeza urbana e incentivar a integração dos serviços públicos de saneamen to básico, considerando as quatro vertentes do se tor (água, esgo to, resíduos e drenagem). “Aproveitem esses dois dias de programação, participem dos debates de forma ativa e sejam multiplicadores deste conhecimen to em seus municípios. Nós que fazemos a Assemae estamos à disposição de vocês para auxiliar a luta por um país mais saudável e saneado”, afirmou. A experiência do Serviço Municipal de Saneamen to Ambiental de San to André (Semasa), em São Paulo, foi apresentada pelo superintendente da autarquia, Ajan Marques, e pelo dire tor de resíduos sólidos, José Elídio Moreira. O município possui aterro sanitário com área total de mais de 217 mil m², cuja operação está sob a responsabilidade do Semasa. A autarquia trabalha atualmente com duas cooperativas de destinação dos resíduos secos e capacidade para 180 cooperados. Segundo os convidados afirmaram, em 2016, foram coletadas 3,97 toneladas de pilhas e mais de 18 mil kg de óleo de cozinha. Além de gerenciar as quatro vertentes do saneamen to básico, o Semasa é referência em proje tos especiais, como o “Operação Obra Limpa”, que certifica as empresas preocupadas com a destinação adequada dos resíduos sólidos. O superintendente do Departamen to Autônomo de Água e Esgo tos (DAAE) de Araraquara (SP), Welling ton Cyro de Almeida Leite, ressal tou o panorama dos serviços de saneamen to básico no município, destacando que 100% da população urbana são atendidos pela coleta de resíduos sólidos, bem como 100% dos resíduos recebem destinação final adequada. Conforme explicou o palestrante, a coleta seletiva é realizada por meio de parceria com uma cooperativa de catadores licitada, que passa diariamente de porta em porta nas moradias urbanas. A cada mês, 480 toneladas de resíduos são separadas pela cooperativa. Já a destinação final dos rejei tos segue para um aterro sanitário privado, localizado a 40 km de Araraquara. Dire tor Geral do Serviço Autônomo de Água e Esgo to - SAAE, de Itaúna, Samuel Nunes O município mineiro de Itaúna, cujos serviços de saneamen to básico são regulados e fiscalizados pelo CISAB Região Central, também fez parte das experiências exaltadas pelo Seminário. Na ocasião, o dire tor geral do Serviço Autônomo de Água e Esgo to (SAAE), Samuel Nunes, explicou a política de gestão integrada de saneamen to básico do local, informando que a autarquia assumiu a área de resíduos sólidos em 2014, além de permanecer com a gestão dos serviços de água e esgo to. Segundo o dire tor, o SAAE é responsável pela manutenção do aterro controlado e aterro sanitário, varrição e gestão do se tor de resíduos sólidos. A parte de coleta de resíduos sólidos e recicláveis fica a cargo da empresa terceirizada contratada por meio de licitação. Importante mencionar que o município de Itaúna coleta 100% dos resíduos gerados nas zonas urbana e rural. O urbanista Tarcisio de Paula Pin to trouxe o debate sobre a gestão regionalizada e associada dos consórcios públicos, além de comentar os procedimen tos tecnológicos de manejo, cus tos e receitas do se tor. Com foco na aplicação da Lei 12.305/2010, o palestrante frisou que os municípios são os titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos, conforme estabelece o artigo 36 da Lei. O especialista também abordou a experiência do Consórcio Intermunicipal de Gestão de Resíduos Sólidos (CIGRE), que reúne 31 municípios pequenos do Rio Grande do Sul e atende a uma população de 190 mil habitantes. O consórcio opera área com central de triagem, compostagem e aterro sanitário, permitindo que os municípios paguem o serviço na medida do uso, ou seja, os cus tos são rateados proporcionalmente à população. Com informações da Assemae.